★★★ Casa Branca lançou uma missão que resultará em uma "'declaração de direitos' para se proteger contra tecnologias possivelmente danosas, como a inteligência artificial...
A Associação Nacional dos Analistas em Tecnologia da Informação (Anati), que representa servidores públicos da área, afirma que o pedido de demissão do diretor de tecnologia do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Daniel Miranda Pontes Rogério, “evidencia o total descaso” do governo com a carreira no setor público. Segundo a entidade, a falta de investimento no setor deixa os dados dos cidadãos expostos e facilita ataques hackers. O ministério da Economia, no entanto, diz que a questão é
“uma preocupação constante do governo brasileiro”
Rogério pediu demissão na 5ª feira (23.set.2021) por
“motivos pessoais”.
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Ele era o
responsável pela versão digital do Enem desde abril deste ano e deixou o cargo
2 meses antes da prova. Para Thiago de Aquino Lima, presidente da Anati, a
saída de Rogério, porém, reflete a falta de investimento do governo em
tecnologia e a escassez de profissionais qualificados de TI. De acordo com ele,
o Executivo Federal tem apenas 450 analistas de tecnologia da informação para
atender a mais de 220 órgãos
“São R$ 8 bilhões em contratos de TI gerenciados. Se não tem gente, não há contratos e, portanto, não há empresas atuando para o governo. Logo, não tem como atender às políticas públicas”,
disse em
nota. A entidade reclama ainda que uma proposta de reestruturação da carreira
está parada e que a categoria não tem obtido respostas sobre seu andamento.
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Em nota, o Ministério da Economia confirmou que existem hoje 449 analistas da carreira em atuação e 395 vagas desocupadas. Disse ainda que um processo administrativo está em curso para a realização de concurso a ser realizado quando
“as restrições orçamentárias referentes à contratação de novos servidores forem eliminadas”
A pasta
informou também que admitiu neste ano 251 profissionais especialistas em TI
entre 350 aprovados em concurso. De acordo com o ministério, profissionais de
outras carreiras também atuam em apoio nas ações de TI, como Analistas de
Planejamento e Orçamento e Especialistas em Políticas Públicas governamentais,
e há a contratação de empresas especializadas para auxiliar na execução das
políticas públicas de cada órgão
Sobre a
proposta de nova estruturação do cargo de analista de TI, a pasta afirmou que
ela está em análise pela área técnica do governo, em fase de ajustes finais.
Deverá ser encaminhada pela Secretaria de Governo Digital para a Secretaria de
Desempenho e Gestão de Pessoas. O ministério disse ainda que uma equipe
especializada da Secretaria de Governo Digital atende e apoia diversos órgãos
que precisam de ajuda para dirimir riscos de segurança. Atualmente, a gestão de
riscos é exigida em todos os Planos de Transformação Digital que estão sendo
elaborados pelo governo federal.
Fonte: Poder360
Fonte: INTELLY SOLUÇÕES INTELIGENTES
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