Rebeca passou mal em fazenda e teve que ser socorrida às pressas. Pai contou que teve medo de perder a filha e ficou muito grato e surpreso com a celebração da vida dela: 'Uma bênção'...
Rebeca Félix Oliveira do Nascimento comemorou o 4º
mês de vida dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de
Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Ela teve um acidente com um
aracnídeo não identificado e está se recuperando há 25 dias.
Apesar de não ter sido possível para os médicos
identificaram se a neném foi realmente picada, eles conseguiram tratar a
condição dela com soro contra aranha. Segundo a família, desde a aplicação
Rebeca vem melhorando a cada dia.
Pai de Rebeca, o instrutor operacional Romeu Félix
do Nascimento contou que ficou muito feliz e grato por ter conseguido celebrar
o mesversário da filha, mesmo que no hospital. Ele disse que estava fazendo
fotos da pequena a cada mês e quando contou aos profissionais que estavam
cuidando dela, teve essa surpresa.
“A gente contou que queria fazer umas fotos dela, pedimos autorização, mas o pessoal veio e ajudou em tudo! Pensa na alegria que a gente ficou com isso. Foi uma bênção para a gente",
disse o pai.
Os pais levaram uma roupa de anjinha para Rebeca e
ganharam fotos, balões e parabéns de toda a equipe que cuida da pequena.
A psicóloga Luciana de Carvalho trabalha no Hugol e
foi quem ouviu o relato dos pais sobre fazer umas fotos da Rebeca para lembrar
do mesversário de 4 meses dela. Segundo a profissional, essas comemorações são
importantes porque são marcos na vida da pessoa e da família.
“Quando uma pessoa interna, na maioria das vezes, esses marcos e comemorações são substituídos por medos e incertezas. Resgatar esses marcos durante a hospitalização, mesmo que de forma adaptada, pode ajudar a família nesse momento tão difícil”,
afirmou.
Acidente
Romeu contou que estava com a família na fazenda do
pai, em São Patrício, no oeste de
Goiás, quando Rebeca começou a passar mal.
“Ela estava dormindo no quarto quando ouvimos um barulho. Fomos ver e ela estava com espuma saindo pela boca e pelo nariz. Fiquei desesperado!”,
lembrou.
De acordo com o pai, já era de noite e eles não encontraram
médico no primeiro hospital que foram na cidade. Romeu contou que o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levou Rebeca a um hospital em Carmo do Rio
Verde.
“Foi lá que eles abriram o macacãozinho dela e viram uma manchinha preta, como se estivesse necrosando, que foi o lugar em que ela teria sido picada, no peito”,
completou.
Depois desse atendimento, ela ainda foi
levada para uma unidade de saúde em Ceres, até que finalmente foi transferida
para o Hugol.
“Chegando aqui, eles acharam que poderia ser uma picada de lagarta. Tentaram o soro, mas não deu efeito nenhum. Meu pai bateu um veneno na fazenda e achou uma aranha marrom morta. Foi aí que eles aplicaram um soro para picada de aranha e ela começou a melhorar”,
disse.
Romeu reveza com a esposa, Jarlete de Oliveira, a cada 24
horas para sempre terem alguém com a filha. Apesar dos momentos de medo e
incerteza, o casal está confiante na recuperação plena da filha caçula.
“Chegando aqui a gente não sabia se ela ia sobreviver, fiquei com medo demais. Dentro da UTI vimos gente morrer, pessoas que a gente achava que estava bem, mas confiamos sempre em Deus e nos médicos”,
afirmou.
Fonte: G1 Goiás
Esta matéria é em oferecimento de:
FOLHA DE CATALÃO – A NOTÍCIA DE FORMA DIRETA!!!
Postar um comentário