Iniciativa faz parte do calendário anual da companhia. Além de ações conjuntas com o Corpo de Bombeiros, foram mantidas a brigada de incêndio especializada e monitoramento de queimadas via satélite...
Catalão, 9 de julho de
2021 – A CMOC
iniciou na última semana do mês de junho mais uma campanha de prevenção contra
queimadas. A ação deste ano tem como mote “Quando as queimadas sufocam a natureza, quem não respira somos
nós” e pretende contribuir para a redução dessas ocorrências,
neste período de seca que atinge a região, por meio da conscientização de toda
a sociedade.
As ações para 2021 contam com divulgações de dicas
e medidas preventivas nas rádios e outdoors, além de visitas
orientativas e distribuição de abafadores aos donos de propriedades rurais locais.
A ação é desenvolvida em conjunto com o 10º Batalhão do Corpo de Bombeiros
Militar (BBM) de Catalão e as Secretarias Municipais de Meio Ambiente das
cidades de Catalão e Ouvidor (GO).
O Corpo de Bombeiros de Goiás segue planejamento
mensal de ações preventivas. E nesta época de estiagem dá início à Operação
Cerrado Vivo que, além de complementar as ações permanentes, intensifica os
trabalhos de conscientização, viabiliza condições preventivas e de respostas
aos incêndios em vegetação nativa.
Responsável pela Operação em Catalão e região, Tenente Giovanni, do 10º Batalhão CBM explica que a Campanha de Queimadas promovida pela CMOC é fundamental para auxiliar na mobilização da sociedade para a importância da prevenção.
“Nossa região, todos os anos, é acometida por incêndios florestais que são prejudiciais ao ser humano e ao meio ambiente. Nossas ações em conjunto com a CMOC têm caráter educativo e os ganhos são imensuráveis”.
Coordenadora da área de Gestão Social da CMOC e uma das responsáveis pela Campanha de Queimadas promovida pela empresa Diana Mendes ressalta a importância desta contribuição da companhia para que mais pessoas tenham acesso às informações e maior cuidado quando o assunto é queimadas.
“A preocupação em conscientizar e prevenir vai ao encontro com o nosso principal valor, que é a segurança, bem como aos cuidados com o meio ambiente e com a saúde da população. Para este ano, intensificamos a divulgação em prol à preservação da fauna e flora da região e o bem-estar de todas as comunidades, na cidade e no campo”,
explica a coordenadora.
Segundo dados gerais dos incêndios florestais registrados pelo Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (6ª Seção), no acumulado de janeiro a maio, houve crescimento de 30% nas ocorrências de queimadas florestais em todo o Estado. Se for considerado apenas o mês de junho, o aumento registrado foi de 38%, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Apesar do aumento observado em âmbito estadual, o gerente de Meio Ambiente da CMOC Henrique Anadan salienta que nas propriedades de preservação que estão dentro e próximas às unidades da empresa, entretanto, não houve alteração significativa.
“Não tivemos perdas nas áreas monitoradas pela companhia. Atualmente, considerando todas as áreas da CMOC, mantemos 3.699 hectares de áreas de vegetação nativa”,
explica Henrique.
Esta preservação foi possível graças ao monitoramento via satélite implementado ano passado e mantido permanentemente pela companhia.
“O Sistema de Informação Geográfica (GIS), disponibilizado pela empresa GMG Ambiental, continua ativo e emitindo alertas em casos de queimadas nas áreas da CMOC e dos vizinhos mais próximos. A partir da identificação de focos de incêndios florestais nessas áreas, o sistema emite um alerta visual e sonoro que aciona a brigada responsável pela atuação no combate à ocorrência”,
informa Henrique Anadan, que
também frisa o apoio de brigada especializada, criada e mantida nos meses mais
críticos pela CMOC.
Período de seca
O Professor e Climatologista do Instituto de
Geografia da Universidade Federal de Catalão (UFCat), Rafael de Ávila, afirma
que esse momento é caracterizado por temperaturas baixas e pelos menores
índices pluviométricos do ano na região Centro-Sul de Goiás, proporcionando a
incidência de incêndios. Para ele, as queimadas podem ser divididas em duas
categorias – as naturais e as artificiais (antrópicas).
“As primeiras podem acontecer por meio de eventos naturais, como a queda de um raio ou a ocorrência de tempo muito seco com altas temperaturas, principalmente durante a tarde e a baixa umidade relativa do ar. As antrópicas são aquelas realizadas para a limpeza de um terreno, a fim de realizar um novo plantio, pasto etc. Nesses casos, o risco de queimadas é enorme, visto que, em caso de ocorrer uma mudança na direção dos ventos, as fagulhas são transportadas para outras áreas, podendo desencadear outro incêndio que pode ficar fora de controle”.
Foto: (Reprodução) /fsb Comunicação
O momento exige cautela. Segundo o Instituto
Nacional de Meteorologia (Inmet), 2021, mais especificamente o período que se
estende até o mês de setembro, deverá ser um dos mais secos nos últimos 91 anos
das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Essa condição climática favorece
o avanço de queimadas.
Por isso, a CMOC tem enfatizado em suas
comunicações que queimada é crime. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais
(Lei 9605/1998), provocar incêndios em área de vegetação é passível de 2 a 4
anos de reclusão e multa para quem causar poluição – como atear fogo em
entulhos, lixo etc.
No Campo ou na cidade,
diga não às queimadas!
Pensou em por fogo?
Apague esta ideia!
#QueimadaUrbanaNão
#QueimadaRuralNão
#VidaSim
Sobre a CMOC Brasil
A CMOC
Brasil atua no segmento de mineração e beneficiamento de nióbio e fosfatos. A
empresa é a segunda maior produtora de nióbio do mundo e está entre as maiores
fornecedoras de fertilizantes fosfatados do Brasil. A companhia gera 4,5 mil
empregos em suas três plantas industriais e duas minas no país. Ciente de sua
responsabilidade social, desenvolve importantes iniciativas em educação, saúde
e apoio comunitário nas regiões do entorno de suas operações.
Fonte: FSB Comunicação
Esta matéria é em oferecimento
de:
FOLHA DE CATALÃO – A NOTÍCIA
DE FORMA DIRETA
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