Homem foi detido em flagrante quando ia buscar dinheiro no trabalho da vítima, em Goiânia. Segundo delegado, a ex-mulher não foi presa, mas ela e outras duas pessoas são investigadas...
A Polícia Civil prendeu um pistoleiro suspeito de
ser contratado por uma mulher para matar o ex-marido dela, mas começou a
chantagear o alvo para não cometer o assassinato, em Goiânia. Segundo o delegado Rhaniel Almeida, a
ex-mulher da vítima não foi presa, mas ela e outras duas pessoas também são
investigadas.
“As investigações demonstraram que a mulher, que havia recentemente se separado do marido, por não aceitar essa separação, contratou esse pistoleiro, com o auxilio de dois intermediários, para matar o próprio ex-marido”,
disse o delegado.
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Como o nome do preso e dos demais suspeitos não
foram divulgados, o G1 não
conseguiu localizar as defesas deles para que se posicionem. À polícia, o
detido confessou o crime e afirmou ter sido contratado pela ex-mulher da
vítima.
A prisão aconteceu na última segunda-feira (17), no
Setor Alto da Glória. De acordo com o investigador, o pistoleiro teria sido
contratado por R$ 10 mil, sendo que já tinha recebido R$ 6 mil, em três
parcelas, como adiantamento. O investigador contou que a mandante seria a
ex-mulher, que teria ajuda de dois intermediários, que são a ex-nora e um outro
homem.
No entanto, após aceitar as condições, o preso
contou para o ex-marido da mulher que havia sido contratado para matá-lo e
passou a exigir um valor superior ao que seria pago pela contratante para que
ele não realizasse o serviço.
“Inicialmente, ele [o preso] aceitou a proposta para matar a vítima, mas, em um segundo momento, viu uma oportunidade de lucrar mais e passou a extorquir dinheiro, dizendo que se não cobrisse aquele valor e desse um valor superior, iria executar o contrato”,
explicou o investigador.
Ainda
segundo o delegado, as negociações do crime começaram em dezembro de 2020,
pouco tempo depois da separação do casal. Após tomar conhecimento da situação,
a Polícia Civil conseguiu identificar o pistoleiro e o prendeu no momento em
que chegava ao local de trabalho da vítima para receber o dinheiro cobrado para
não executar o assassinato.
“Essa negociação vem se arrastando desde dezembro de 2020, e ela [a ex-mulher] não estava mais na situação flagrancial, diferente dele [o pistoleiro], que, nos últimos dias, vinha ininterruptamente fazendo contato com a vítima. Ele foi preso em flagrante, mas tanto a mulher quanto as outras duas pessoas permanecem sendo investigadas”,
explicou Rhaniel.
O detido responde por extorsão e, se
condenado, pode cumprir pena de 4 a 10 anos de prisão. Segundo o delegado, os
demais envolvidos também são investigados pelo mesmo crime, levando em
consideração de que o homicídio não foi consumado e nem tentado.
Fonte: G1 Goiás
Esta matéria é em oferecimento de:
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