Ministro disse que vai tratar sobre disponibilização de insumos farmacêuticos ao país, durante seu depoimento na CPI da Covid...
O ministro da Saúde,
Marcelo Queiroga, vai se reunir nesta sexta-feira (7) com
representantes chineses, em especial o embaixador da China no Brasil, Yang
Wanming, para tratar da disponibilização de insumos farmacêuticos ao país.
Participam também da reunião por videoconferência os ministros da Economia, Paulo
Guedes, e de Relações Exteriores, Carlos Alberto França.
O anúncio foi feito durante o depoimento do ministro da Saúde na CPI da Covid, no Senado, nesta quinta-feira (6).
"Vamos continuar trabalhando para manter as boas relações que o Brasil tem com a China no que tange à questão da Saúde. Eu e o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, estamos trabalhando juntos",
disse Queiroga.
O país asiático é um importante parceiro comercial do Brasil e que tem enviado insumos para a fabricação da CoronaVac, vacina contra a covid-19.
"Estou com muitas esperanças de que consigamos ampliar ações com a China independente de quaisquer fatos",
completou o ministro.
O senador Humberto Costa (PT-PE), quem perguntava ao depoente, ironizou o otimismo do ministro.
"Eu imagino que ajudou muito a fala do presidente. O senhor vai chegar amanhã na Embaixada da China e vai ser recebido de braços abertos",
afirmou.
Ele se referia à frase dita pelo presidente Jair Bolsonaro, na quarta-feira (5), durante a abertura oficial da Semana das Comunicações, em Brasília, de que o novo coronavírus havia sido concebido em laboratório. Mais tarde, Bolsonaro afirmou que não citou o nome do país asiático no discurso feito mais cedo em que falou em uma possível
"guerra bacteriológica".
Na semana anterior, o ministro Paulo Guedes afirmou durante reunião do Conselho de Saúde Suplementar que
“o chinês inventou o vírus”
da covid-19 e que as vacinas desenvolvidas pela China são menos efetivas que aquelas desenvolvidas pelos Estados Unidos.
Após repercussão negativa, Guedes disse que usou ‘imagem infeliz’.
“Eu estava em uma reunião interna e estávamos falando sobre a necessidade de o setor privado nos ajudar no combate à pandemia”,
justificou.
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