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Parente conta que ficou sabendo da troca ao chegar para fazer reconhecimento do corpo de Aniceto dos Reis e não encontrá-lo no necrotério do hospital. Caso foi registrado na Polícia Civil...
A família de Aniceto Francisco dos Reis, de 89 anos, que morreu de Covid-19, denuncia que o corpo dele foi trocado pelo o de outro paciente em um hospital de Goiânia.
De acordo com os parentes, o idoso foi enterrado por outra família, que ainda não foi identificada.
O G1 solicitou um posicionamento à assessoria jurídica do Hospital Gastro Salustiano por e-mail, às 15h10 desta quinta-feira (29), e aguarda retorno.
Abalado, o filho do idoso, Adriano Francisco dos Reis, de 54 anos, disse que foi informado pelo hospital da morte do pai na tarde da última terça-feira (27). Ele afirma que, imediatamente, começou os trâmites para o sepultamento. No dia seguinte, ao chegar para fazer o reconhecimento, o corpo do pai dele já não estava no necrotério do hospital
“A gente está entristecido por causa desse ocorrido. É um problema pelo qual ninguém gostaria de passar após uma perda importante. É muito complicado para a gente. Uma sensação de impotência. O hospital disse que foi uma falha”,
relatou o filho.
Adriano contou que ficou esperando por horas até ser informado pelo hospital sobre a troca e que a unidade de saúde o avisou que iria abrir uma investigação interna para apurar a situação. Segundo o advogado da família, Pedro Miranda, posteriormente, o hospital informou que o corpo de Aniceto Francisco havia sido sepultado no dia anterior, por outra família.
“A gente também pensa nessa outra família que enterrou um corpo que não é do parente dela”,
disse o filho do idoso.
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O idoso ficou internado por nove dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. A família informou que ele entrou com um quadro grave de pneumonia e, posteriormente, uma tomografia apontou a Covid-19. A certidão de óbito aponta também que ele teve uma parada cardiorrespiratória e choque séptico como causas da morte.
A troca de corpos foi registrada na Polícia Civil. O G1 tentou contato com o 1º Distrito Policial, onde foi feito o boletim de ocorrências, para saber o andamento das investigações, mas as ligações não foram atendidas.
O advogado informou ainda que está protocolando uma ação na Justiça na tarde desta quinta-feira para pedir que seja feita uma exumação do corpo, quando souberem onde ele foi enterrado, para que a família tenha o direito de realizar o sepultamento.
“A gente sente que vai reviver o luto novamente. Como não há uma perspectiva do dia correto da exumação, gera essa angústia”,
disse o filho.
Fonte: G1 Goiás
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