Foto: Reprodução /Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em Brasília — Foto: Google/Reprodução
Prejuízo aos cofres públicos é estimado em R$150 milhões. Investigação apontou que estelionatários produziam documentos falsos para se passarem por servidores. G1 aguarda posicionamento do órgão...
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (15) uma operação que investiga fraudes no sistema do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a partir do uso de dados de servidores do órgão. De acordo com a apuração, estelionatários alteravam informações nos sistemas, por meio de certificados digitais (tokens) de funcionários do órgão, para beneficiar donos de terras e empresários que possuíam áreas embargadas, principalmente nos estados do Pará e Mato Grosso.
O G1 aguarda posicionamento do órgão. Foram cumpridos 48 mandados de busca e apreensão em empresas e residências de beneficiados pelas fraudes, além de cinco prisões. Os alvos são dos seguintes estados:
O G1 aguarda posicionamento do órgão. Foram cumpridos 48 mandados de busca e apreensão em empresas e residências de beneficiados pelas fraudes, além de cinco prisões. Os alvos são dos seguintes estados:
- Goiás
- Minas Gerais
- Pará
- Mato Grosso
- Paraná
- Rio Grande do Sul
- São Paulo
- Tocantins
De acordo com a PF, foram constatados 122 desembargos (desinterdições de propriedade) irregulares em nome 54 pessoas físicas e empresas.
A estimativa é de que a fraude tenha causado um prejuízo de R$ 150 milhões para a União, em multas não pagas e descumprimento de embargos em áreas ambientais da Amazônia Legal.
Esquema criminoso
De acordo com as investigações, os crimes foram cometidos por uma quadrilha, com possível
O grupo é suspeito de selecionar funcionários do Ibama que teriam dados violados e documentos falsificados. De posse dos documentos, os criminosos se passavam pelos servidores e acessavam os bancos de dados do Ibama.
Com a invasão, conseguiam realizar o desembargo das propriedades rurais que foram multadas pela fiscalização.
Os criminosos teriam ainda emitido certidões negativas, que são requisitos para obtenção de licenças federais e estaduais, além de financiamentos e empréstimos.
A estimativa é de que a fraude tenha causado um prejuízo de R$ 150 milhões para a União, em multas não pagas e descumprimento de embargos em áreas ambientais da Amazônia Legal.
Esquema criminoso
De acordo com as investigações, os crimes foram cometidos por uma quadrilha, com possível
"auxílio de servidores públicos".
O grupo é suspeito de selecionar funcionários do Ibama que teriam dados violados e documentos falsificados. De posse dos documentos, os criminosos se passavam pelos servidores e acessavam os bancos de dados do Ibama.
Com a invasão, conseguiam realizar o desembargo das propriedades rurais que foram multadas pela fiscalização.
Os criminosos teriam ainda emitido certidões negativas, que são requisitos para obtenção de licenças federais e estaduais, além de financiamentos e empréstimos.
Fonte: G1 DF
Esta matéria é em oferecimento de:
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