Ao comparar dados de desaparecidos com os de corpos sem identificação, policiais notaram que parte já tinha morrido. O sumiço de algumas vítimas tinha sido registrado há 20 anos...
A Polícia Civil conseguiu identificar, por biometria, 730 pessoas achadas mortas e levadas ao Instituto Médico Legal (IML), mas que ainda eram dadas como desaparecidas em Goiás. O sumiço de algumas tinha sido registrado há 20 anos.
O resultado é fruto de um trabalho desenvolvido por dois anos. A identificação foi feita pela sessão de necropapiloscopistas do Instituto de Identificação do Estado de Goiás. Segundo a coordenadora do Núcleo de Pessoas Desaparecidas do instituto, Simone de Jesus, essa identificação passou a ser facilitada após a digitalização do banco de dados, que ocorreu em 2017, por meio do programa Goiás Biométrico.
Após o programa, todos os arquivos de impressões digitais, desde os anos 2000, passaram a ser digitalizados, facilitando o trabalho dos policiais.
Simone ressalta que o número de 730 identificações é correspondente a casos de pessoas que foram levadas ao Instituto Médico Legal (IML) no período entre 2000 e 2020 e que, até então, não tinham sido identificadas. Ainda há um intervalo de 5 anos, dentre deste período, que os dados dos mortos não foram inclusos no banco.
O resultado é fruto de um trabalho desenvolvido por dois anos. A identificação foi feita pela sessão de necropapiloscopistas do Instituto de Identificação do Estado de Goiás. Segundo a coordenadora do Núcleo de Pessoas Desaparecidas do instituto, Simone de Jesus, essa identificação passou a ser facilitada após a digitalização do banco de dados, que ocorreu em 2017, por meio do programa Goiás Biométrico.
Após o programa, todos os arquivos de impressões digitais, desde os anos 2000, passaram a ser digitalizados, facilitando o trabalho dos policiais.
"Esse trabalho de identificação por impressão digital sempre existiu, mas fazíamos de forma manual, porque o sistema não era digitalizado em Goiás. Quando começamos a fazer, precisamos de um ano para nos adaptar, mas, em 2018 começamos a pegar essas impressões digitais, desde 2000, e começamos a inserir no banco de dados", explica.
Simone ressalta que o número de 730 identificações é correspondente a casos de pessoas que foram levadas ao Instituto Médico Legal (IML) no período entre 2000 e 2020 e que, até então, não tinham sido identificadas. Ainda há um intervalo de 5 anos, dentre deste período, que os dados dos mortos não foram inclusos no banco.
"Precisamos de um tempo para ir pegando os cadáveres antigos, mas ainda falta cinco anos nesse intervalo, que precisamos incluir, então, esse dado vai aumentar", explicou.Após a identificação dos cadáveres que permaneciam sem identificação pelo IML, o Instituto de Identificação entra em contato com as famílias, que têm o direito de ir ao cemitério e fazer a transferência dos restos mortais dos entes queridos, caso seja do interesse.
"Normalmente, o IML deixa os corpos o máximo possível no local, caso tenha espaço. Mas, quando é preciso, eles são sepultados, e quando acontece a identificação, a família tem o direito a ir no cemitério e fazer a transferência dos restos mortais para outro cemitério que elas queiram", disse.
Fonte: G1 Goiás
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